lundi 23 mai 2011

Ficçoes sobre fatos

A ediçao eletrônica do Liberation de hoje, segunda,  mostra o quanto  o "caso"  do ex-presidente do FMI continua a mobilizar os franceses. Parece que  haveria uma corrida nos canais de TV  para ficcionalizar o drama  novayorkino. E  um escritor se apresenta  - reivindicando  gter sido o primeiro a ter pensado na coisa - retomando a idéia do homem que se autodestroi, com toda a fundamentaçao tragica (grega) e psicanalitica.
Ontem num jantar entre amigos, esse foi também o assunto à mesa.  Todo mundo tem uma  roteiro na cabeça quanto ao que se passou na tal suite do Sofital de Times Square.
Ai segue a minha. Ou melhor,  menos "conspiratoria" das minhas hipoteses.  A mas, digamos, social psiquica.   Tenho outras mais complexas.
Temos assim,  de um lado um poderoso com a adrenalina a mil. De outro, uma empregada de hotel que nao pode perder esse emprego.
Ela, por engano ou enganada por um colega ( resta saber por quê teria sido ela enganada por esse colega), entra na suite  ainda ocupada e da de cara com o ocupante saindo do banho, nu.  A moça, chocada, realiza que cometeu uma falta grave e teme por seu emprego. Desmonta, desfaz-se em desculpas mas justamente por estar apavorada - nao pelo fato de ele estar nu mas  por  ela ter incomodado uma alta personalidade, que pode se queixar à direçao do hotel  - nao se retira imediatamente. Fica la balbuciando justificativas.
O idiota  tem um sentimento de pena e cupidez. A insegurança da mulher provoca nele, ao mesmo tempo, piedade, desejo de ajuda-la e excitaçao sexual.  Sentimentos que muitas vezes vao juntos. A humildade dela aumenta seu sentimento de potência.  Ele começa a tentar tranquiliza-la,  começa a falar com ela, se aproxima,  perigosamente. 
Ela continua petrificada. Ela compreende o que vai-se passar.  Ela sabe que é o momento de fugir e ela tenta fazê-lo. Ele lhe corta o caminho, fechando a porta , olhando-a insistentemente, fazendo-lhe  proposiçoes que a chocam e a amedrontam.  Ele nao diz nada  claramente ameaçador.  Ao contrario, ele é gentil,  doce. Mas é insistente e vulgar. E esta nu diante dela, nao escondendo o que pretende. 
Ela nao sabe o que fazer.  E se ele  se queiar à direçao do hotel? E se ela for  acusada de tentativa de prostituiçao? Ela nao é tola, sabe bem que a relaçao de forças é contra ela.  Ela pode amaldiçoar seu colega, que lhe dissera que ela podia entrar mas é ela que tem de tomar uma decisao.  Ele se aproxima e lhe diz que nada de mal lhe acontecera, ao contrario, que ele nao quer machuca-la, que ela seja boa,  tudo se passara rapidamente,  ele tem um encontro dali a poucos minutos, ninguém ficara sabendo,  so eles dois, ele esta indo embora e ela nunca mais o vera...
Ela cede, ele nao pede muito, nao é nem mesmo uma verdadeira relaçao sexual, ela se submete docilmente,  talvez até com um  sorriso  submisso e  pouco depois, de fato, ela esta livre, ele parte correndo, consciente da enormidade de seu ato, talvez sem nem mesmo olhar pra ela, talvez lhe tendo deixado uma grande gorjeta, nao em pagamento mas em agradecimento...
E ela sai correndo também  e vai ao banheiro vomitar. E chora, porque tem de lavar toda a humilhaçao, a revolta e a vergonha de nao ter sido mais forte, de  ter-se sentido tao fraca,  sera que ela deveria ter gritado, o que é que ele poderia gter feito se ela..., o que ele ficou pensando dela o que aconteceria se alguém soubesse e sua filha...
Ela chora convulsivamente num  canto qualquer e é ouvida pelas colegas.  Que a fazem falar. Ela nao quer falar mas nao tem forças pra resistir  à  pressao das perguntas e conta tudo.  As colegas se precipitam  à direçao e as coisas se encadeiam. Quando ela for interrogada dira que  foi agarrada, mantida na cama, que ele a sequestrou e usu de violência, que ela nao consentiu.  Que poderia ela dizer dde diferente?  Como explicar sob pressao este nao-consentimento que diz sim, essa submissao que vem de outro lugar,  que é a submissao do pequeno frente ao grande, que nao começou ali mas vem de muito longe?
As perguntas do inquérito policial  so admitem como resposta um sim ou um nao.  Tratou-se de uma relaçao consentida? Ele afirma que sim, nao houve uso de força fisica,  ao contrario,  ele foi  amavel  e sedutor.  Talvez  tenha mesmo aventado dar-lhe "um presente", talvez o  tenha feito. Quando ele saiu da suite ela nao chorava,  ela nao saia correndo, ele nao a deixaria sair correndo e chorando, ao contrario, ela sorria, se bem que um pouco emocionada... Ele relata fatos reais.
Tratou-se de uma  relaçao consentida? Nao responde ela.  Ela foi violentada. E é verdade.

As coisas com certeza se passaram de uma maneira muito diferente em Nova York. Na Niteroi dos anos 60 elas se passavam assim.

dimanche 22 mai 2011

Por que o escândalo DSK mobiliza tanto a sociedade francesa?

Um professor brasileiro que mora em Paris escreveu recentemente na imprensa que os franceses quereriam virar a pagina DSK.  Minha amiga Clara me manda o link para seu artigo e me pergunta por que esse caso esta interessando tanto. Assim, volto ao assunto.

Em primeiro lugar não é verdade que os franceses queiram esquecer DSK.  Este escândalo - que poderia ser mais um entre muitos - nao sai das manchetes uma semana depois dos fatos e isso representa alguma coisa.

Na verdade trata-se de um caso que mobiliza fantasias e medos os mais diversos e em varios niveis, dentre os quais vou identificar alguns:

1- Em primeiro lugar a figura do acusado: Dominque Strauss Kahn é uma figura infinitamente simpatica em termos midiaticos.  Basta olhar suas fotos.   Passa a imagem do  inteligente bom carater "bon vivant". O tipo do sujeito com autoridade suficiente para comandar e tranquilizar os  comandados (e os eleitores), graças a sua propalada inteligência e aos postos que ocupou  sucessivamente. E, ao mesmo tempo, o tipo do sujeito "simples", com "os mesmos gostos de qualquer um de sua  geração", ou seja, de facil identificaçao  se nao com as classes populares, cao menos com as classes médias, que aqui sao numerosas. 
O fato de ser reputado como mulherengo nao atrapalhava até entao, talvez até ajudasse na tal identificaçao.  Afinal, mulherengos foram também, pelo menos, Félix Faure e Mitterrand.
Era considerado como o provavel proximo presidente da republica pois encarnava nesta França que esta mudando celeremente e sem saber direito como, a sintese ideal entre  tradiçao e modernidade: de um lado, as tradiçoes das boas escolas, dos titulos acadêmicos, dos gostos e "pecadilhos" tao nacionais; de outro, a modernidade de sua experiência internacional, de seu trânsito sobre o Atlântico, de sua relativa independência com relaçao ao PS. Enfim, tinha tudo o que oferece Sarkozy, em melhor, além dos valores do PS o que, num pais que preza a alternância dos partidos no poder,  deve ser levado em conta.
Além disso, é casado com uma das heroinas do  mundo audiovisual francês, a bela, inteligente e apaixonada Anne Sinclair que, depois dos quarenta anos, abandonou uma brilhante carreira de jornalista politica para casar-se  com ele  em segundas nupcias  ja que, tendo ele um cargo publico, estabelecia-se o conflito de interesses entre as duas carreiras.
Assim,  sua queda nao é apenas  particular, é a queda de uma figura  mitificada, na qual muitas esperanças tinham sido depositadas.

2- Em segundo lugar tem-se a natureza do crime de que ele é acusado. O estupro  é o horror de toda mulher e o grande divisor de aguas entre homens e mulheres. Como uma pessoa desse calibre pode ser suspeita de cometer um crime  desses?  Como os defensores de DSK  muitas vezes  entraram pelo velho  caminho machista  segundo o qual certamente a vitima "teria provocado ou até desejado" o ataque sofrido e pondo em relevo as aptidoes de sedutor do acusado, varias associaçoes de mulheres estao-se manifestando em protesto ao que consideram  um acobertamento machista da violaçao dos direitos basicos da mulher.

2- Em terceiro lugar surpreende o modo como procede a justiça americana diante de uma acusação. Do ponto de vista francês (e do meu) , a presunçao de inocência nao esta sendo respeitada nem estao sendo atribuidos os mesmos direitos a ambas as partes.  Qualquer que seja o resultado de um processo desse tipo, o acusado ja pagou carissimo antes mesmo do tribunal. Ao passo que a acusadora -  a vitima presumida -  tem sua identidade preservada. 
Por outro lado, ha os que acham genial e maravilhoso que a justiça americana trate um poderoso da mesma forma que trata um pequeno vendedor de drogas . Sem falar na inveja basica do povinho de todas as classes sociais, que adora ver um "barao" algemado e humilhado.

3- A  historia em si é simbolica, quase mesmo demais. Num pais movido a literatura - mesmo os jornais diarios  sao cheios de referências literarias -  é impossivel nao se ver nessa historia o idolo de pés de barro,  David e Golias, Edipo e a sucessao de gloria e infâmia e mesmo  um La Fontaine no qual o leao  nao fosse salvo mas destruido pelo ratinho.

4-Nao se pode esquecer também que tanto ele quanto sua mulher sao judeus e que ele seria provavelmente, o primeiro judeu presidente da republica francesa na qual as tensoes entre pro e antisemitas sao ainda vivas.

5- No entanto, na minha percepçao, o que mobiliza fundamentalmente, mesmo se por vezes inconscientemente, é a suspeita de  complô que nao sai e nao pode sair da cabeça de ninguém.  Cada um tem sua hipotese  para esse  hipotético complô  as noticias publicas  não cessam de alimenta-las.  Os jornais franceses traduzem as reportagens americanas e cada vez mais aparecem detalhes no minimo estranhos, por exemplo:  a primeira pessoa que noticiou o fato na França, por Twiter, foi um militante do UMD, direita francesa.    Nao teria ele imediatamente alertado os lideres de seu partido? Todos mundo se surpreende também  da liberdade com que a policia foi chamada sem que nenhuma personalidade politica ou diplomatica fosse avisada. Tratava-se afinal da prisao do Diretor Geral do FMI, que , em principio tinha status de diplomata e poderia ter imunidades diplomaticas. Além do mais é francês em territorio americano.  Parece quase "igualdade demais diante da lei" para que se possa acreditar verdadeiramente.  E a direçao do Sofitel, nao foi chamada  quando o alarme foi dado internamente? Que gerente de hotel (e de grande hotel), desejaria um escândalo desses sob sua responsabilidade se nao tivesse  recebido  um sinal verde?  Que gerente de hotel nao teria - antes de chamar a policia -  consultado a direçao geral do hotel e mesmo a direçao do conglomerado, em Paris? Afinal, se o homem se hospedava nesse hotel nao era com certeza porque  suas intalaçoes eram melhores  que as dos demais mas porque sua suite era garantida  como segura, à prova de espionagem. Nessas condiçoes , o gerente do hotel nao teria  procurado se garantir junto a seus superiores? Nao teria tido, por reflexo, a necessidade de interrogar sua empregada, no minimo para saber se a pessoa que prestava a queixa era realmente a empregada contratada (trata-se de um grande hotel).  E quanto ao que se teria passado dentro da suite, nao é estranho que uma mulher de 1,80 nao tenha deixado marcas de mordidas  em lugares estratégicos?  E como é  possivel que um homem sem arma obrigue uma mulher  à pratica de sexo oral? Tenho também eu uma idéia sobre como as coisas podem ter-se passado mas vou da-la  no proximo  post.

Enfim, o que assusta  é que parece estarmos vivendo dentro de um filme de espionagem. O problema é que, de figurantes desse filme, todos nos sentimos,  prestes a passar a protagonistas.   A suspeita de que  esse homem pode estar sendo vitima de um complô  é aterrorizante porque se o que lhe acontece acontecesse com alguém menos rico, poderoso e bem casado essa pessoa, eu ou você, por exemplo, estariamos no fundo de uma prisao  novayorquina. Talvez pelos proximos 75 anos.  E o sentimento de insegurança  que se infiltra em cada um de nos e que faz com que esse caso  tenha tamanha importância.




vendredi 20 mai 2011

O assunto da semana na França



Uma Misteriosa Autodestruição

LEMONDE | 18.05.11 | 14h26  •  Mis à jour le 18.05.11 | 15h00


Serge Hefez est l'auteur de Toi, moi et l'amour (Bréal, 264 p., 21 €).Serge Hefez, psychanalyste
Article paru dans l'édition du 19.05.11
Assassinato ou suicidio?  O futuro nos dira se Dominique Strauss-Kahn é vitima de uma sordida maquinação, assassinato simbolico de um homem no auge  da gloria  ou se ele mesmo acabou de apresentar, diante de nossos olhos estupefatos, o espetaculo de sua autodestruiçao. Na segunda hipotese, lembremo-nos de que a primeira vitima é a pessoa agredida e que milhoes de mulheres  sao violentadas todos os dias por  homens  comuns.  Mas porque este homem  justamente nao é comum, eis que estamos todos  numa espécie de cinema mental cheio de suites de hotel luxuosas onde os personagens obrigatorios da empregadinha  provocante  e o sedutor priapico estao lado a lado na maior falta de limites.  Dificil de imaginar que ele mesmo, "de algum modo"  nao tenha desejado essa queda que marque  a recusa de um destino imposto.
Strauss- Kahn expoe desde sempre um aspecto massivo, terreno, animal, obnubilado por seu prazer, aspecto que se conjuga com a inteligência aguda, o refinamento, a preocupaçao  com o outro e a delicadeza de espirito.  Ele incarna  ao maximo  o dilaceramento do homem contemporâneo, dividido entre a sede de um gozo imediato e a ambiçao desmedida de se construir um destino.  
O episodio da Porsche tinha ja soado  como um primeiro ensaio, hesitante da ruptura. Depois o mundo inteiro assistiu  a sua concretizaçao o que, para nos, nao é nunca um ato  completamente insensato.  Esses atos, esses gestos, essas  liberdades de linguagem parecem surgir do mais profundo de nos e "agem"  atavés de nos muito mais do que  nos  os realizamos.    Passar   brilhantemente exames ou uma entrevista de emprego e nao acordar a tempo para uma ultima prova, viver na adoraçao de um ser amado e trai-lo  no auge da relaçao, cometer uma infraçao diantes das forças da ordem ou dar uma cabeçada  no adversario alguns segundos apenas antes do fim do jogo... 
Pressentimos que tais atos têm um sentido profundo, escondido, misterioso, que nos ultrapassa e que nos tentamos desesperadamente decifrar.  Eles falam de nossa ambivalência fundamental entre a vontade de construir , de amar, de futuro  e aquela outra, mais sorrateira, de religaçao com o pulsional, o infantil, o inanimado.  Quando a vontade de crescer nao consegue  mais preencher as falhas que ela tenta dissimular aparece entao um movimento que fascina porque ele esta  escondido no mais profundo de nos, um  narcissismo de morte que visa a  nosso proprio aniquilamento.  Todas essas condutas  autodestruidoras que nos sao hoje  familiares se apoiam sobre essa dualidade. Eros e Tanatos: o amor, a estima, a confiança que parecem naturais  sao contrariadas  por todo lado.
Essas forças teluricas que nos habitam  se nutrem  de uma mitologia intima em que estao lado a lado Icaro e Edipo, Caim e Antigona e todos esses herois  vencidos por um destino marcado pela gloria e a queda e por vezes pela ressurreiçao.  Eles encarnam a hybris, a desmedida, os desejos incestuosos, a rivalidade fraterna e por vezes um simples mortal  se orgulha de  representa-los. Zinédine Zidane  pôde em seu momento cometer um ato que transformou sua vida em epopéia.

Nao misturemos  as coisas

Sabemos todos a que ponto o exercicio do poder galvaniza a capacidade de seduçao e decupla as pulsoes sexuais. Mas tomemos cuidado de nao  confundir  poder, seduçao,  compulsao sexual e estupro.  A vontade de seduzir e de gozar, o donjuanismo ou o complexo de Casanova raramente se conjugam  com agressao sexual.
Mais que qualquer outro, nosso atual presidente, outro grande pecador diante de Deus, pagou caro a privatizaçao do espaço publico e a politizaçao do espaço privado, criando uma espiral infernal  propicia ao narcisismo. Os direitos reivindicados enviam  cada vez mais à felicidade pessoal, ao reconhecimento moral, à gratificaçao  sexual, à salvaçao da alma, ao passo que  as caracteristicas pessoais dos politicos, seu sexo, sua identidade , seus sentimentos, suas emoçoes ganham sempre na competiçao com qualquer outra consideraçao  no engajamento publico.
Os  politicos, homens e mulheres,  tornaram-se, mesmo contra sua vontade, idolos que cristalizam  nossas esperanças e nossas expectativas, que nos encarnam e nos reunem. Sua vida privada  toma ares de destino e essa travessia do fantasma que os leva ao  cimo da gloria  pode provocar muitos prejuizos.  Visto dessa maneira,  o suicidio novayorquino  daquele que era anunciado como o sucessor de Nicolas Sarkozy nao soaria  apenas como uma renuncia mas como a tentativa desesperada  de alguém de se salvar-se a si mesmo.
Article paru dans l'édition du 19.05.11

Capa de Ronaldo Graça

Capa de Ronaldo Graça

Capa de Ronaldo Graça

Capa de Ronaldo Graça

Capa de Ronaldo Graça

Capa de Ronaldo Graça

Capa de Ronaldo Graça

Capa de Ronaldo Graça

Capa de Ronaldo Graça

Capa de Ronaldo Graça

Interior de Saint Julien le Pauvre

Interior de Saint Julien le Pauvre

Marion e a igreja de Saint Julien le Pauvre

Marion e a igreja de Saint Julien le Pauvre

Barcelona

Barcelona

Barcelona

Barcelona

Museu da Catalunha

Museu da Catalunha

A arvore mais velha de Paris.Jardim de Saint Julien le Pauvre

A arvore mais velha de Paris.Jardim de Saint Julien le Pauvre

Jardim da igreja de Saint Julien le Pauvre

Jardim da igreja de Saint Julien le Pauvre

Igreja da Madeleine

Igreja da Madeleine

Das escadas da Madeleine. Ao fundo, a place Vendôme

Das escadas da Madeleine. Ao fundo, a place Vendôme

Barcelona- Gracia

Barcelona- Gracia

Rue de Bucci

Rue de Bucci

Barcelona

Barcelona

Charitas forever

Charitas forever
Foto de Elias Francioni

Passage Saint Andre des Arts

Passage Saint Andre des Arts

Cartão-postal

Cartão-postal
Foto de Vera Bungarten

Paris...

Paris...
Foto de Vera Bungarten

No centro do Louvre

No centro do Louvre
Foto de Vera Bungarten

Passages de Paris

Passages de Paris
Foto de Vera Bungarten

Livraria Shakeaspeare.Quartier Latin

Livraria Shakeaspeare.Quartier Latin
Foto de Ana Maria Lucena

Quartier Latin

Quartier Latin
50 anos de Ionesco

Tonico Pereira. Teatro da FAAP

Tonico Pereira. Teatro da FAAP

Le Petit Pont e l'Hôtel de Police

Le Petit Pont e l'Hôtel de Police

Feliz Ano Novo ( foto de Patrick Corneau)

Feliz Ano Novo ( foto de Patrick Corneau)
Dança, a esperança equilibrista porque o show de todo artista tem de continuar.

Ilha da Boa Viagem

Ilha da Boa Viagem
Foto de Elias Francioni

Rue de la Huchette. Quartier Latin

Rue de la Huchette. Quartier Latin

Xando Graça

Xando Graça

Pont Saint Michel

Pont Saint Michel

Les Invalides

Les Invalides
Foto de Vera Bungarten

A dama de ferro

A dama de ferro
foto de Ana Lucena

A côté du Beaubourg

A côté du Beaubourg
Foto de Vera Bungarten

Chez Procope

Chez Procope

Igreja de Saint Séverin

Igreja de Saint Séverin

Angulo da igreja de Saint Séverin. Quartier Latin

Angulo da igreja de Saint Séverin. Quartier Latin
(foto Ana Maria Lucena)

Detalhe da Catedral de Notre Dame

Detalhe da Catedral de Notre Dame

Bassin Igor Stravinsk (ao lado do Beaubourg)

Bassin Igor Stravinsk (ao lado do Beaubourg)
Foto de Vera Bungarten

Liceu Henri IV

Liceu Henri IV
foto de Maria do Rosario

Liceu Henri IV. Ao fundo, o Panthéon

Liceu Henri IV. Ao fundo, o Panthéon
foto de Maria do Rosario

Liceu Henri IV

Liceu Henri IV
foto de Maria do Rosario

Liceu Henri IV

Liceu Henri IV
foto de Maria do Rosario

Jardin du Luxembourg

Jardin du Luxembourg

Espetaculo de mimica

Espetaculo de mimica
Jardin du Luxembourg

Rive Gauche

Rive Gauche

Barcelona Arco do Triunfo

Barcelona Arco do Triunfo

Museu de Zoologia e Historia Natural

Museu de Zoologia e Historia Natural

Jardin du Luxembourg

Jardin du Luxembourg
O despertar da primavera